terça-feira, 2 de junho de 2009





Carlos Catarino Jaime Correia
TEXTO
A guerra do Vietname

Após a Segunda Guerra Mundial em 1945, formaram-se no Mundo dois grandes blocos: o bloco de Leste, cujos principais intervenientes eram a União Soviética, a Europa Oriental, a China e Cuba, que se uniram sob o regime socialista e o bloco Ocidental, ao qual pertenciam os Estados Unidos, a Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a América Latina que se uniram sob o regime capitalista. À oposição entre estes dois blocos deu-se o nome de “Guerra Fria”, porque não se tratou de uma guerra aberta entre as superpotências, mas sim de uma corrida ao armamento nuclear e à disputa do poder político, económico e ideológico em todo o mundo. É nesta conjuntura que se dá a guerra do Vietname, um dos conflitos que decorreram durante os cerca de 45 anos de guerra fria.
Após a
Convenção de Genebra (1954), o Vietname, recém independente da França, foi dividido em duas zonas de influência, e estas zonas foram desmilitarizadas e mantidas cada uma sob um dos regimes (capitalismo e socialismo). Foi estipulada uma data (1957) para a realização de um plebiscito, para decidir a reunificação, ou não, do país e qual o regime a adoptar.
O governo do Vietname do Sul decidiu proibir que o plebiscito ocorresse no seu território, pois queria manter o alinhamento com os Estados Unidos. Como o Vietname do Norte queria a reunificação, lançaram-se numa guerra contra o Sul.
O Vietname do Norte contou com o apoio da Frente de Liberação Nacional, ou
vietcongues, um grupo de rebeldes no Vietname do Sul. E o Vietname do Sul contou, em 1965, com a valiosa ajuda dos Estados Unidos, que entraram na guerra para manter o governo capitalista no Vietname. Os Estados Unidos enviaram tropas para impedir o governo do Vietname do Sul de entrar em colapso completo e evitar a invasão do Norte e a unificação do Vietname sob o regime comunista. Entretanto, os norte-americanos falharam nos seus objectivos, sendo obrigados a retirarem-se do país em 1973 e dois anos depois o Vietname foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietname. Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram e cerca de cerca de 50 mil soldados Americanos.
Carlos Catarino Jaime Correia

terça-feira, 26 de maio de 2009

"A história me absolverá."

Antes da revolução de 1959, Cuba estava sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias, como as de açúcar, e os serviços, como a hotelaria, eram dominados pelos americanos. A influência estendia-se também à política, com a imposição do presidente Fulgêncio Batista. A sociedade cubana sofria de uma desigualdade social muito elevada: grande parte da população vivia num estado de pobreza. Todo este contexto social e económico, aliado à necessidade de independência dos Estados Unidos, levou à formação do movimento de libertação.

Este movimento teve uma duração muito curta: a 26 de Julho de 1953, saiu fracassado o ataque feito ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, onde se encontravam detidos muitos opositores ao regime. Dezenas de combatentes foram feitos prisioneiros, muitos deles morreram. Depois deste acontecimento, a ditadura de Fulgêncio Batista foi reposta. No entanto, o desejo de uma revolução não foi esquecido, antes se fortaleceu alicerçando o Movimento Revolucionário 26 de Julho liderado por Fidel Castro e seus companheiros, que agrupava os elementos mais combativos dos estudantes universitários. Foram várias as acções de protesto contra o regime.

Os revolucionários refugiaram-se na Sierra Maestra e prepararam-se para o derrube armado da ditadura. A acção militar coordenada em várias frentes, os exageros de autoritarismo de Fulgencio Baptista, levam a que os Estados Unidos lhe retirem apoio e à vitória dos revolucionários. No dia 1 de Janeiro de 1959 Batista é forçado a abandonar o país.

Após a revolução bem sucedida, o governo revolucionário começou com o processo da separação dos Estados Unidos, a todos os níveis. Por exemplo: as praias, antes privadas puseram-se à disposição do povo, as grandes propriedades e empresas foram nacionalizadas. Um marco importante neste processo seria a Lei de Reforma Agrária, aprovada em 17 de Maio, que nacionalizava todas as propriedades de mais de 420 hectares de extensão, e entregava a propriedade da terra a dezenas de milhares de camponeses.

Por outro lado, a expurga levada a cabo pelo novo regime com o julgamento sumário dos apoiantes de Batista e de muitos moderados, as nacionalizações, perfilavam um regime socialista o que levou ao exílio de milhares de cubanos para os Estados Unidos, onde se vai formar um movimento anti- revolucionário. A acção deste movimento foi responsável por tentativas falhadas de deposição do líder Fidel Castro.

Uma das situações mais dramáticas foi a derrota na Baía dos Porcos, de milícias cubanas treinadas para a invasão da ilha. Devido a esta derrota, Estados Unidos não conseguiram esmagar a Revolução Cubana. A aproximação à URSS, no contexto dos grandes blocos mundiais foi uma questão de sobrevivência para o regime de Fidel Castro. Um marco importante, no contexto da Guerra Fria foi a crise dos mísseis em Outubro de 1962 quando a URSS, decidiu instalar mísseis nucleares em Cuba, os EUA efectuaram um bloqueio naval à ilha e a URSS desistiu do projecto. Os Estados Unidos responderam com um bloqueio económico que dura até aos nossos dias.


(o texto deste vídeo encontra-se em português do brasil)

Para mais informações sobre a vida de Fidel Castro:

http://www.suapesquisa.com/biografias/fidel_castro.htm

O "milagre" Japonês

"Um grande renascimento..."

Quando se fala no Milagre Japonês fala-se de uma acelerada recuperação pós guerra.
No final da 2ª guerra mundial o Japão foi completamente afectado, não só pelos estragos, bem como pela regressão económica e humilhação pela derrota e ocupação americana. Todos estes aspectos fizeram com que o Japão deixa-se de ser um Estado militarista para se tornar numa democracia liberal, mantendo-se no entanto a importância e prestígio do imperador.
Apesar disto, em meados de 1951, o Japão foi apoiado por uma grande potência, foram auxiliados economicamente pelos Estados Unidos.
Então começa rapidamente a crescer a economia Japonesa. Foi neste período que se constituiu a maior frota de petroleiros do mundo.
Foram criadas novas empresas de indústria automóvel e electrónica, como exemplos, a Mitsubishi e a Sony, que revolucionaram os processos de fabrico, dando introdução à automação e robotização. Fundaram-se ainda grandes complexos siderúrgicos e químicos.
Mas afinal, como pode um país tão frágil, tão danificado, e que nem sequer dispunha de matérias-primas, apresentar tão elevada recuperação?
O Japão apresentava um rígido e com elevado nível de exigência sistema de ensino, o que conferia ao país uma mão-de-obra abundante altamente qualificada.
O Japão tinha princípios bem assentes... Estes passavam pela obidiencia, sacrificio e honra.
Todos estes factores, juntamente com o auxilio americano, deram inicio à reconstituição japonesa... Um novo Japão!

http://www.youtube.com/watch?v=rO98RKTDsg4


A história do Apartheidb - Genalda e Mariana

Este vídeo mostra-nos o apartheid que se realizou na África do Sul a partir de 1948. O apartheid consiste na política de separação por raças ou etnias que gera uma grande discriminação social. Neste vídeo temos imagens que nos mostram a separação racial em locais públicos como bancos de rua, estádios de futebol, praias e também alguns protestos e manifestações. Além disso mostra-nos imagens de Nelson Mandela que por apoiar e ser um dos representantes da luta contra o apartheid foi preso juntamente com outros companheiros durante 27 anos. Devido às grandes pressões internacionais ao governo da África do Sul, Nelson Mandela foi libertado em 1990.Estes movimentos contra a prisão de Nelson Mandela também incentivaram a luta contra o apartheid. Quatro anos após a libertação de Nelson Mandela, este foi eleito Presidente da República.




terça-feira, 12 de maio de 2009

Vida e obra de Martin Luther King

Estados Unidos da América apesar da sua prosperidade económica tinha um sistema politico que não conseguiu ultrapassar alguns dos problemas mais graves e chocantes. É um país como vários estados tendo cada um deles leis próprias. Os Estados Unidos da América é um país de contrastes onde podemos salientar situações de miséria, fome, desemprego e o racismo. O racismo sempre foi mais evidente no Sul dos EUA nos anos 60 John F. Kennedy abordou directamente problemas nomeadamente no racismo e a desigualdades de direitos, procurando modificar uma legislação chocante que apoiava os interesses racistas. Nesta luta contra o racismo destacou-se o pastor Martin Luther King. Martin Luther King nascido em 15 de Janeiro de 1929, era negro.

Aos 18 anos decide tal como ao seu pai ser pastor da Igreja Baptista, após vários anos de estudo no seminário e várias Universidades. Foi-lhe confiada uma paróquia Montgomery zona na qual se sentia de uma forma muito violenta os problemas sociais e raciais. Ao contrário do que acontecia, a maioria dos negros Luther King não tinha problemas económicos. Em 1955 inerente ao radicalismo racista, uma negra foi presa por não cedido um lugar a um branco. Luther King dirige um movimento no qual a comunidade negra reage com uma original forma bruta recusando-se a utilizar os transportes públicos enquanto a segregação se mantive-se. Este boicote durou mais de um ano até que o supremo tribunal declarou inconstitucional à segregação nos transportes públicos. Luther King torna-se no dirigente da campanha a favor da igualdade de direitos, sendo este o principal foco da sua vida.

Foi 15 vezes preso, explodiu-lhe uma bomba em casa e intimidavam-no. Luther King defende uma luta não violenta, o chamado pacivismo activo seguindo a linha da orientação Ghandi. Utilizou as marchas de "liberdade" para chamar a atenção da opinião pública contra a discriminação, estas marchas eram pacificas sendo a mais famosa de 1963 que reuniu de 250000 pessoas incluindo 50000 brancos frente ao congressos de Washington. Foi nesta marcha que Luther King inicia o seu discurso com face a - "I have a dream" (eu tenho um sonho). O sonho era a igualdade entra todos os Americanos independentemente da sua raça. Em 1964 foi-lhe reconhecida toda a sua luta a ser atribuído o prémio Nobel da Paz. Em Abril de 1968, aos 39 anos é morto a tiro por um fanático branco de extrema direita, na cidade de Memphis, morre o homem mas não morre o sonho! Hoje apesar das inúmeras leis continuamos a sonhar contra a injustiça social e racial.

Pedro, Ruben e Ricardo 9ºA

Martin Luther King